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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Querida Jovem




E daí, já descobriu qual é a sua vocação? A vocação trata da felicidade e realização de  cada um de nós.   Deus nos chama à vida, e do mesmo modo nos chama a uma missão. O chamado é pessoal e intransferível. Cada pessoa é original. Cabe a cada pessoa responder. A resposta deve ser generosa e livre em vista de uma missão. Cada pessoa responde a partir de seus dons.

A vocação acontece em dialogo entre a liberdade de Deus que propõe e a do homem que responde.
Portanto querida jovem, acolha a novidade que Deus quer comunicar a sua vida e missão.

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Ir. Rosangela

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Jovens conectados em Cristo: compartilhando seu amor

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A internet está na vida e no coração da juventude. É a geração conectada. São jovens que mantém contatos com outros jovens através das redes sociais. Espaço para estabelecer e construir amizades. Vamos refletir sobre o uso das redes sociais e o pensamento da Igreja Católica. A Internet está em praticamente todos os lugares: no trabalho, no estudo e na relação entre as pessoas. Não há como negar a influência exercida no cotidiano. Não podemos nem ignorar ou nem absolutizar. Precisamos usar bem. Como os jovens podem evangelizar outros jovens? Como podemos usar bem as redes sociais? O que a Igreja Católica pensa sobre a Internet? O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais escreveu um documento chamado: "Ética na Internet", apontando os benefícios e os perigos do uso da mesma. Vejamos o que diz parte do documento: "A Internet possui uma série de características impressionantes. Ela é instantânea, imediata, de alcance mundial, descentralizada, interativa, expansível até ao infinito em termos de conteúdo e de alcance, flexível e adaptável a um nível surpreendente. É igualitária, no sentido de que, qualquer pessoa que disponha do equipamento necessário e de uma modesta capacidade técnica, pode constituir uma presença ativa no espaço cibernético, transmitir a sua mensagem para o mundo e reivindicar um seu auditório." A Internet é o novo espaço para levar de forma dinâmica e interativa a mensagem de Jesus Cristo a centenas e milhares de pessoas, através de imagens, sons e escritos. Quantas imagens e mensagens de fé e de esperança são enviadas e compartilhadas? Quantos jovens alimentam a fé através da Internet? Fé que é concretizada nos grupos de jovens e na comunidade. Mas, as atividades desenvolvidas na Internet, não dispensam nenhum Cristão Católico de participar ativamente da Santa Missa, da comunidade, das pastorais, dos movimentos... Chamemos os jovens a usar as redes sociais para ajudar outros jovens a encontrar o caminho de Jesus Cristo. 
Por Padre Rudinei Negri

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Você é uma vocação. Você é um chamado.







Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim “vocare” (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta que responde.


A vida de todo ser humano é um dom de Deus. “Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus” (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.


Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.


Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.


Você é uma vocação. Você é um chamado.


Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas… Em todas as escolhas, encontramos:


· Deus chama diretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.


· Deus toma a Iniciativa de chamar.


· Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.


· Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.


Vocação é o encontro de duas liberdades:

· a de Deus que chama

· a do Homem que responde


Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.


Vocação à existência -À vida


Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)


Vocação humana – Ser gente, ser pessoa


Foi nos dada a condição da “liberdade dos filhos de Deus”, inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a “desumanização”‘e pode-se perder a condição de pessoa humana.


Vocação cristã – Vocação de filho, de batizado


Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do “reino de sacerdotes, profetas e reis”. (1 Pd 2,9)


Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:


Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro – apóstolo)


l Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-’ se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do l Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na l secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos l deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão l do leigo “contribuem para a santificação do mundo, como fermento na \ massa’. (LG31)


Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)


É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. “Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura”. (OT 11)


Vocação à vida consagrada (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)


O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.


                                                                                       Fonte: www.catequisar.com.br

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

SANTO INÁCIO DE LOYOLA

 

A Vida de Santo Inácio de Loyola


Nascimento
Nasceu no ano de 1491 em Azpeitia, província de GuipÏzcoa, região dos bascos conhecida como "Vascongadas". Caçula de 11 irmãos, ficou órfão de mãe aos 8 anos de idade e de pai aos 14 anos. De família de nobres, foi pagem de Fernando V e tinha, pela frente, carreira promissora no campo militar. O "Solar dos Loyolas", erguido com suntuosidade e largueza junto à cidade de Azpeitia, refletia a nobreza da família. Esta transmitiu-lhe um ambiente social e familiar eivado de profunda adesão à fé católica. Nos anos de sua juventude, passou-a no ambiente da corte de Castilha onde, por influência da rainha Isabela, a Católica, havia também uma grande preocupação em buscar um cristianismo autêntico.
Soldado
Em 1516 entra para o serviço do duque de Nájera e vice-rei de Navarra, Antônio Henrique, tendo sido feito membro da sua guarda pessoal. Nesta ocasião que o cortesão começa a ceder lugar ao soldado! Inesperadamente, foi chamado a defender o território basco dos seus vizinhos franceses. Na dramática batalha de Pamplona, é ferido na perna por uma bala de canhão. Como ele era a alma da resistência, Pamplona cai nas mãos dos franceses os quais, por sua vez, tratam Inácio como um verdadeiro herói!
Conversão:
Durante a convalescença, no castelo de Loyola, solicita livros de cavalaria para passar o tempo. Em todo o castelo, só encontram dois livros: a "Vita Christi", de Rodolfo da Saxônia, e a Vida dos Santos, segundo a Legenda Áurea. Aos poucos, vai se entusiasmando e sentindo-se atraído pelo exemplo dos santos. Revê sua vida passada, percebe a necessidade de fazer penitência e começa a encontrar sua liberdade espiritual. Mudança interior que é notada por todos de casa. Decide dedicar sua vida a Cristo e à conversão dos infiéis.
Os Exercícios Espirituais
Já totalmente recuperado, vai a Monserrat, mosteiro beneditino nos arredores de Barcelona, onde faz sua confissão geral que dura três dias. Depois retira-se para uma gruta, em Manresa, também nos arredores de Barcelona. Ali completa-se sua transformação espiritual. Escreve os Exercícios Espirituais. Ao deixar Manresa, Inácio de Loyola levava nas mãos, sem o saber, o instrumento que lhe permitiria dotar o catolicismo com a mais eficaz das suas tropas: a Companhia de Jesus!
A Companhia de Jesus
Aos 23 anos foi para Salamanca, para estudar na famosa universidade do mesmo nome e, mais tarde, completa seus estudos de filosofia e teologia na universidade Sorbonne de Paris. Entrou em contato com as correntes críticas e hostis à doutrina da Igreja: erasmismo, iluminismo, protestantismo. Todos queriam a reforma da Igreja. Inácio sempre mostrou-se contrário a estas correntes e, fiel à Igreja de Roma, passou a trabalhar decididamente mais pela "Renovação" do que pela "Reforma" da Igreja. Durante este período na capital francesa, conseguiu conquistar para a causa da fé mais seis companheiros da universidade, entre os quais Francisco Xavier, futuramente o apóstolo da Índia e do Japão, declarado padroeiro das missões. Com estes companheiros, faz os votos em Monmartre, deixando claro que o ideal de seguir a Jesus se identificava com o serviço à Igreja e ao Romano Pontífice e funda a COMPANHIA DE JESUS. Vão até Veneza, onde Inácio é ordenado sacerdote. Seguem para Roma, onde conseguem a aprovação da nova Ordem pelo Papa Paulo III, em 1540. Colocam-se à disposição do Papa como um exército pronto para a defesa da fé, reforma da Igreja e da obra missionária. A recém-fundada Companhia de Jesus, além dos votos de Pobreza, Castidade e Obediência, tinha como particularidade uma total obediência ao Papa ( o quarto voto ), pois, na ocasião, Lutero tinha iniciado sua Reforma e os jesuítas procuravam combater o cisma com entusiasmo de milícia avançada.
Morte
Inácio de Loyola faleceu no dia 31 de julho de 1551, com 65 anos de idade.
Canonização


Foi canonizado pelo Papa Gregório XV, em 1862.

O Livro dos Exercícios Espirituais




Sto. Inácio de Loyola

O mais eficaz manual de ação e de conquista que jamais possuiu a Igreja; fonte de Congregações e Institutos religiosos e de todos os movimentos de espiritualidade da era moderna. Não há um católico que, mesmo sem o saber, não seja devedor a este livrinho que tanto fez para ensinar ao mundo a importância do recolhimento e do silêncio, a necessidade da concentração espiritual e os meios para a comunicação com o mundo sobrenatural, sem o qual não há vida religiosa verdadeira.
Qual o objetivo dos Exercícios Espirituais? Para Santo Inácio, tratam-se de "exercícios para levar o homem a vencer-se a si mesmo, a desfazer-se de toda afeição desordenada e, depois, achar a vontade divina na disposição de sua vida para a salvação da alma".
Qual o seu ponto de partida? O chamado "Princípio e Fundamento": "O homem foi criado para louvar, reverenciar e servir a Deus Nosso Senhor e, mediante isto, salvar a sua alma". Os dois desígnios são solidários: a reforma interior, meio de salvação, é, ao mesmo tempo, homenagem a Deus. Daí a célebre fórmula repetida por Santo Inácio centenas de vezes em sua obra:

"AD MAJOREM DEI GLORIAM!" "PARA A MAIOR GLÓRIA DE DEUS!"

O cortesão de Navarra, o guerreiro fiel, o homem das grandes conquistas, o homem do TUDO ou NADA, vai exigir do cristão, no ponto culminante dos Exercícios Espirituais, na meditação das DUAS BANDEIRAS ( a de Cristo e a de Lúcifer ), uma definição total por Cristo, uma disposição de lutar ou morrer por Ele.


"EM TUDO AMAR E SERVIR"
(Santo Inácio de Loyola)
Tomai, Senhor, e recebei
toda a minha liberdade,
a minha memória também,
o meu entendimento
e toda a minha vontade.
Tudo o que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes
com gratidão Vos devolvo
Disponde deles, Senhor,
segundo a vossa vontade.
Dai-me somente o vosso amor,
vossa graça, isso me basta.
Nada mais quero pedir.
Amém."


 
Do site  daParóquia São Luís Gonzaga.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Corramos para a meta!

 O chamado à santidade que nos é dirigido por Deus “angustia-nos” e nos torna inquietos e sofridos quando olhamos a nossa realidade humana. Gostaríamos de ter nascido santos e não ter que lutar na vida para superar o pecado que nos persegue de todos os lados. Mas nunca devemos esquecer as palavras que Deus dirigiu ao fugitivo Caim, depois de ter matado o seu irmão Abel: “o pecado está à tua porta mas você poderá dominá-lo”.

Temos sempre a capacidade de ser mais fortes do que todos os nossos vícios e pecados. Deus nos dotou de uma inteligência e vontade capazes de vencer todos os instintos do mal. Os santos e santas que a Igreja apresentam para nós são nossos irmãos que viveram antes de nós, que lutaram contra as mesmas paixões e conseguiram ser senhores de si mesmos. A santidade é uma conquista do ser humano que, fortalecido pela graça, consegue vivenciar com radicalidade a Palavra de Deus.

Diante dos santos cada um de nós recobra a coragem para continuar o seu caminho, para vencer o desânimo e para reiniciar em todos os momentos a sua aproximação do mesmo Deus. Há uma frase muito bonita de Santa Teresa Courdec, fundadora das Irmãs do Cenáculo: “não importa que os nossos pés estejam feridos e sangrando, o que importa é caminhar”. Muitos santos foram provados duramente com fortes tentações, outros experimentaram o peso do pecado e por longos anos se debateram entre o vício e a virtude. Mas Deus sempre foi vitorioso. Há outros santos que não conheceram, por uma graça especial de Deus, o pecado mas lutaram para se manterem fiéis ao chamado de Deus.

Os santos e santas são os amigos de Deus e nossos que nos incentivam a sermos fiéis e a caminhar. A perfeição se adquire lentamente. Deus se revela aos pecadores, Ele os seduz com seu amor para que deixem o pecado e se entreguem totalmente ao amor misericordioso.

O apóstolo Paulo experimentou o ódio contra Jesus, mas o amor venceu e ele se tornou o apóstolo mais ousado e corajoso de todos os tempos. Por isso, o maior incentivo à santidade, à perfeição, nós encontramos na carta aos filipenses: “Não pretendo dizer que já alcancei e cheguei à perfeição. Mas eu corro por alcançá-la uma vez que também eu fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro uma coisa: esquecendo o que fica para trás, lanço-me em perseguição do que fica para frente, corro para a meta, para a coroa da vocação nas alturas de Deus em Cristo Jesus. (Fl 3,12-14). Nestas palavras está fundamentada toda a coragem necessária para sermos santos. Sentir-nos seduzidos, arrebatados pelo amor de Cristo, pela sua beleza. Ânimo! Coragem! Corramos para a meta!

Frei Patrício Sciadini, ocd

segunda-feira, 18 de junho de 2012

N´ELE ENCONTRAMOS TUDO!!




 "E o impressionante é que é a Carne do Coração. Não a carne de qualquer parte do Corpo adorável de Jesus, mas a do músculo que propulsiona o Sangue - e portanto a vida - ao corpo inteiro; do músculo que é também o símbolo mais manifesto e eloquente do amor do Salvador por nós." Comentário realizado pelos médicos Dr.Lenoli e Dr.Bertelli em 1971 após realizarem análise científica das relíquias do Milagre de Lanciano .

 Neste mês somos convidados a adentrar nos Sagrado Coração de Jesus e encontrar nele o refúgio para nossas almas ouvindo a voz do Senhor:

“Vinde a mim vós todos que estão cansados e oprimidos por que sou manso e humilde de coração.”

No Coração de Jesus podemos encontrar a fonte de água viva que podemos beber e ser saciados de um amor sem igual, assim como diz o salmo 86,7 ‘’Estão em ti nossas fontes ‘’não precisamos ficar cavando cisternas, pois temos a fonte da vida que é o Coração do Senhor. 



Após verificar os celeiros, percebe-se que é chegada a hora de mais uma vez preparar o chão e semear. O ato de semear é carregado de significado e evidencia a esperança que trazemos dentro de nós.  Iniciar uma nova plantação exige coragem, audácia, confiança. As condições de tempo, as pragas e tantos outros eventos nem sempre estão a nosso favor. Mas apesar de tudo isso, é preciso semear!
Para alguns, talvez, lançar-se em mais uma vez nessa empreitada tenha perdido o sentido. A colheita passada deixou tanto a desejar que findaram-se as expectativas. Amor e dedicação escorriam como suor durante o trabalho árduo, mas feliz, de cultivar o chão da vida. Apesar do cansaço, ainda assim é preciso semear!

Para outros, no entanto, os bons frutos colhidos agora dão impulso e nutrem a esperança de se trabalhar a terra mais uma vez.
A cada dia cada um de nós se encontra em uma situação muito própria, a qual não pode e não consegue interromper o correr da vida. Independente de nossas motivações, a vida segue seu curso e se ficamos parados, quem leva o prejuízo é a gente mesmo.


Por tudo isso e por acreditar que a mão de Deus nunca nos desampara é que somos “convocados” a por a mão no arado, preparar a terra e semear. Sejam nossas sementes capazes de florescer verdejantes, oferecendo a todos nós os melhores frutos.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

VEM AÍ O CCV! VAI FICAR DE FORA DESSE?


Curso de

Conscientização

Vocacional



Querido (a) jovem,
você é o nosso (a) convidado (a) especial para participar do C C V (Curso de Conscientização Vocacional), para adolescentes e jovens de 14 anos em diante que desejam discernir qual é a sua vocação, assim realizar a vontade de Deus em sua vida e ser feliz.
Não perca!
Data: 26 e 27 de Maio
Local: Escola São Francisco de Assis – Mandaguaçu
Horário: Início no sábado 8h00
Término: 16h30 no domingo
Taxa: 10,00
Confirme sua presença pelo e-mail:
telefone (44) 3245-42 49 celular (44) 99 54 65 38
Não perca!

 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Vocacionados da Bíblia - Com quais me identifico?

Com a dinâmica do Espelho bíblico, cada pessoa procura se identificar com um dos vocacionados da Bíblia, nos diferentes períodos

Época dos patriarcas e matriarcas: de 1800 a 1250 a.C.
Abraão
Chamado para ser pai de um povo, Abraão não consegue acreditar na promessa de Deus. Inicialmente, só consegue crer nos projetos que ele mesmo propõe como alternativa. Mas, após três tentativas frustradas, Abraão passa a crer e se entrega (Gn 12,1-3; 15,1-6; 17,15-22; 22,1-18).

 
Sara
Quando chamada, Sara deu risada (Gn 18,12), como seu marido Abraão (Gn 17,17). Risada de incredulidade. Não conseguiu crer no chamado. Pois não conseguiu crer em si mesma e em Abraão. Era difícil crer, pois ela já era de idade avançada e estéril. Como crer que poderia ser mãe! (Gn 18,9-15).

 
Agar
Chamada através de uma ordem de Sara, sua patroa, Agar é por ela desprezada e excluída. Mas Deus continua fiel e a sustenta. A fidelidade de Agar recebe uma recompensa: ela chega a ter uma experiência profunda do próprio Deus (Gn 16,1-16; 21,8-21).

 
Jacó
Chamado para ser Israel, Jacó lutou com o anjo (o próprio Deus) a noite inteira, até que fosse abençoado (Gn 32,23-33). Passagem misteriosa que recebeu muitas interpretações ao longo dos séculos. É um espelho para significar as lutas que as pessoas travam com Deus e com sua vocação ao longo de suas vidas. Oferece esperança de vitória.

 

 
Época do êxodo: 1250 a 1200 a. C.

 
Moisés
Sentiu o primeiro chamado diante da opressão do seu povo e chegou a matar um egípcio. Teve medo e fugiu (Ex 2,12-15). Mais amadurecido, é chamado novamente para libertar o povo. Novamente tem medo e arruma várias desculpas, mas no fim a vocação é mais forte que a resistência medrosa, e ele acaba aceitando (Ex 3,11.13; 4,1.10.13).

 

 
Miriam (Maria)
Chamada pelo seu próprio talento e pela necessidade do momento, Miriam convoca as mulheres para celebrar a vitória depois da travessia do mar Vermelho (Ex 15,20). O Cântico de Miriam é um dos textos mais antigos da Bíblia, ao redor do qual se foi juntando o resto como cera ao redor do pavio (Ex 15,21). Ela teve problemas com a excessiva liderança de Moisés, seu irmão (Nm 12,1-16).

 
Aarão
Foi chamado por intermédio de Moisés, seu irmão, para ser porta-voz (Ex 4,14-15; 7,1-2). Aarão é da tribo de Levi, tribo sacerdotal. O clã de Aarão consegue impor-se aos outros clãs da tribo de Levi e obtém a função central no templo. Os outros clãs se tornaram seus ajudantes (Nm 18,2-3).

 
Os Setenta
O chamado deles nasce das necessidades concretas ligadas à coordenação do povo. Diante da impossibilidade de assumir sozinho a coordenação do povo e aconselhado pelo bom senso do seu sogro, Jetro, Moisés descentraliza o poder e chama setenta pessoas para participar na coordenação. O chamado se faz de acordo com certos critérios para poder servir ao povo (Ex 18,21-22; Nm 11,16).

 
Josué
Era o que mais ajudava Moisés. Foi fiel nos momentos difíceis e nas crises. É da sua condição de companheiro fiel que nasce o chamado para suceder a Moisés. Moisés mesmo o apresenta ao povo como seu sucessor e dá a ele, várias vezes, a ordem: "Sê forte e corajoso!" (Js 1,6-9).

 
Época dos juízes: 1200 a 1000 a. C.

 
Débora
A pessoa chamada foi um tal de Barac, que não teve coragem nem condições para realizar a vocação. Barac chamou-a para libertar o povo num momento difícil da sua história. Juíza e mulher forte, chama outras pessoas para ajudá-la na tarefa e obtém a vitória (Jz 4,1-10).

 
Gedeão
Era um lavrador bem simples. Oprimido pela exploração da parte dos madianitas, sente o chamado, mas não consegue acreditar no convite de Deus e pede uma dupla

 
Ana
É casada com Elcana, mas não pode ter nenê, pois é estéril. Durante a romaria anual ao pequeno santuário, num momento de tristeza em que derramava sua alma na presença do Senhor, recebe através de Eli o chamado para ser mãe. Nasce o filho, Samuel. Ela responde ao chamado preparando o menino para a missão para a qual Deus o destinou (1 Sm 1,9-18).

 
Samuel
Chamado por Deus, criança ainda, não percebe a vocação e precisa da ajuda de uma pessoa mais velha para orientá-lo. O velho Eli orienta o menino e o ajuda a percebê-la: "Fala, SENHOR, que teu servo escuta!". Esta ajuda mútua fez nascer uma vocação muito importante na história do Povo de Deus (1Sm 3,1-18).

 
Época dos reis e profetas: 1000 a 587 a. C.

 
Saul
Mesmo chamado por aclamação (1 Sm 11,12-15), por unção (1Sm 10,1-8) e por sorteio (1Sm 10,17-24), bastante inconstante, não soube manter-se na fidelidade. Devorado pela inveja e pela vingança, persegue Davi e quer matá-lo (1Sm 18,6-9; 19,8-17).

 
Davi
Foi chamado por unção (1 Sm 16,1-13) e a convite do povo para ser rei de Judá (2Sm 2,1-4) e de Israel (2Sm 5,1-5). É exaltado na Bíblia como rei fiel. Na realidade, dentro dos nossos conceitos, não parece ter sido tão fiel. O poder do rei era absoluto e, naquele tempo, muitos não percebiam os limites desse poder quase absoluto dos reis (cf. 1 Sm 8,10-18).

 
Salomão

 
Foi indicado para ser rei por ser filho de Davi. Ele chegou a tomar o poder por meio de uma conspiração palaciana (1 Rs 1,28-53). Foi pessoa sábia e esperta (1 Rs 5,9-14), mas o poder e o luxo da riqueza o corromperam totalmente (1 Rs 11,1-13). Salomão entrou na história como o rei sábio, ao qual foram atribuídos vários livros sapienciais da Bíblia.

 
Elias
A Palavra de Deus o atinge e ele obedece. Faz o que a Palavra pede (1Rs 17,3.9; 18,1; 19,7-8.11.15-16; 21,18-19; 2Rs 1,3.15; 2Rs 2,2.4.6.11). É conhecido como o homem sempre disponível para a ação do Espírito (1 Rs 18,12; Eclo 18,1-11). Buscou a presença de Deus no terremoto, na tempestade e no fogo, e não o encontrou nestes sinais tradicionais. Encontrou a Deus na brisa suave (1 Rs 19,9-13).

 

Eliseu
Recebe o chamado de Elias, pede licença para se despedir dos pais e vai atrás de Elias, largando tudo (1 Rs 19,19-21). As muitas histórias dele estão no Segundo Livro dos Reis (4-8).

 
Jeú
Chamado por Elias (1 Rs 19,16) e Eliseu (2Rs 9,1-10) para enfrentar os abusos do rei Acab, foi mais abusado que o próprio rei e matou sem critério todos os possíveis concorrentes (2Rs 9,22-37; 10,1-27). Foi condenado pelo profeta Oseias.

 
Amós
Percebe o chamado de Deus como algo irresistível, que sobe da situação de opressão e exploração do povo: o leão ruge, quem é que não tem medo! Deus chama, quem é que tem coragem de não obedecer! (cf. Am 3,3-8; 7,15).

 
Ezequias
A conjuntura política internacional favorável levou-o a promover uma reforma profunda para evitar o desastre sofrido pelo Estado de Israel (2Rs 18,1-8). Ficou doente e ia morrer. Chorou, pediu a Deus e recebeu mais quinze anos de vida através da ajuda do profeta Isaías (2Rs 20,1-11 ; Is 38,1-8).

 
Josias
É chamado para servir o povo como rei através das circunstâncias políticas particulares que levaram ao assassinato do rei Amon (2Rs 21 ,23-24; 22,1). Promoveu a reforma que foi chamada reforma deuteronomista (2Rs 23,1-27). A reforma terminou com a sua morte trágica, quando entrou na guerra contra o Egito (2Rs 23,29-30).

 
Oseias e Gomer
Um drama familiar e uma experiência forte de amor levaram os dois à descoberta da sua missão no meio do povo (Os 1,1-3,5).

 
Isaias
Tem uma profunda experiência de Deus, descobre a sua incapacidade, mas se oferece: ''Aqui estou!" (Is 6,1-13).

 
Jeremias
Na hora de perceber o chamado, fica meio gago e se desculpa: "Sou apenas uma criança!", mas assumiu a vocação (cf. Jr 1,4-10). Sofreu a vida inteira por causa da vocação assumida, mas continuou fiel até o fim (Jr 20,7-18).

 
Ezequiel
Quando recebe o chamado de ser a sentinela do povo, fica mudo por vários dias (Ez 3,25-27).

 

 
Época do exílio e pós-exílio: 587 a 1 a. C.

 
Neemias
O chamado vem através das exigências da situação do povo e de um convite do rei da Pérsia. Exerce a sua vocação como funcionário do rei da Pérsia (Ne 2,1-8).

 
Esdras
Vê um chamado de Deus na missão que recebe do rei da Pérsia para organizar o povo (Esd 7,11-26).

 
Rute
Percebe e assume o chamado através da sua solidariedade com Noemi, que ficou viúva sem futuro (Rt 1 ,15-18).

 
Jonas
É o profeta que não teve a coragem de assumir o chamado e fugiu. A imagem estreita que tinha de Deus impediu-o de perceber sua vocação (Jn 1,3).

 
Descobre o chamado na contradição provocada pela ideologia falsa da época que dizia: "Todo sofrimento é castigo de Deus pelo pecado". A consciência dele dizia: "Não pequei para merecer tanto sofrimento!". Lutou e foi fiel ao chamado da sua consciência criticando sem parar a falsa imagem de Deus da ideologia dominante.

 
Ester
Era uma criança órfã, adotada pelo tio, Mardoqueu. Por um destino não previsto, Ester acabou sendo rainha por causa da sua beleza (Est 2,15-17). Chamada a ser a libertadora do seu povo, ela assume o chamado com risco da própria vida (Est 4,12-17).


 
Judite
Chamada para libertar o povo num momento de extrema angústia (Jt 8,1-36), confia no Deus que é "o Deus dos humildes, o socorro dos mais pequenos, o defensor dos fracos, o protetor dos rejeitados, o salvador dos desesperados" (Jt9,11).

 
Sulamita, a jovem do Cântico dos Cânticos
Envolvida numa intriga e constantemente vigiada pelos irmãos maiores, grita e proclama a sua independência e segue o seu próprio caminho para poder realizar o ideal do amor (Ct 8,1-14).

 
Matatias
Percebe e assume o chamado no momento de ser confrontado com a opressão e a perseguição do povo (1 Mc 2,1-28).

 
Judas Macabeu
É chamado para liderar as batalhas por ser o filho mais corajoso de Matatias (1 Mc 2,66).

 
Época de Jesus: 1 a 33

 
Zacarias
Não foi capaz de crer no chamado e ficou mudo (Lc 1,11-22) .

 
Isabel
Era estéril, mas acreditou no chamado, concebeu e tornou-se capaz de reconhecer a presença de Deus em Maria (Lc 1,23-25.41-45).

 
João Batista
Chamado desde o seio materno (Lc 1 ,11-17), João assume a missão com coragem (Mc 6,17-29). É o primeiro profeta depois de muitos séculos de silêncio (Lc 1,59-66; Mt 11 ,7-15).

 
José
Chamado para ser o esposo de Maria, José rompe com as normas do machismo da época, não denuncia Maria nem a manda embora, mas, sendo justo, ele a assume como sua esposa e, assim, salva a vida tanto de Maria como de Jesus (Mt 1 ,18-25).

 
Maria, Mãe de Jesus
Acostumada a ruminar os fatos (Lc 2,19.51), percebe e acolhe a Palavra, trazida pelo anjo Gabriel, a ponto de encarná-la em seu seio, em sua própria vida (Lc 1,26-38).

 
Apóstolos
Foram chamados para estar com Jesus, para anunciar a Palavra e para combater o poder do mal, para estar com Jesus e ir em missão (Mc 3,13-19).

 
Pedro
Pessoa generosa e entusiasta (Mc 14,29.31 ; Mt 14,28-29), mas na hora do perigo e da decisão o seu coração encolhia e voltava atrás (Mt 14,30; Mc 14,66-72). Jesus rezou por ele (Lc 22,32).

 
Tiago e João
Dois irmãos. Estavam dispostos a sofrer com Jesus (Mc 10,39), mas eram violentos (Lc 9,54). Jesus os chamou filhos do trovão (Mc 3,17). João pensava ter o monopólio de Jesus. Jesus o corrigiu (Mc 9,38-40).

 
Filipe
Tinha jeito para colocar os outros em contato com Jesus (Jo 1,45-46), mas não era muito prático em resolver os problemas (Jo 6,5-7; 12,20-22). Parecia um pouco ingênuo. Jesus chegou a perder a paciência com ele: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces?" (Jo 14,8-9).

 
André
Pessoa prática. Foi ele que encontrou o menino com cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). É a ele que Filipe se dirige para resolver o caso dos gregos que queriam ver Jesus (Jo 12,20-22), e é André que chama Pedro para encontrar-se com Jesus (Jo 1 ,40-43).

 
Tomé
Com teimosia sustentou sua opinião, uma semana inteira, contra o testemunho de todos os outros (Jo 20,24-25). É que o Jesus ressuscitado em que Tomé acreditava tinha de ser o mesmo que fora crucificado e que carregava os sinais da tortura no corpo (Jo 20,26-28).

 
Natanael
Era bairrista e não podia admitir que algo de bom pudesse vir de Nazaré (Jo 1 ,46). Mas quando Jesus o encontra, ele se entrega (Jo 1,49). Este Natanael aparece só no Evangelho de João. Alguns o identificam com o Bartolomeu que aparece na lista do Evangelho de Marcos (Mc 3,18).

 
Mateus
Era um publicano, pessoa excluída pela religião dos judeus (Mt 9,9). Sabemos pouco da vida dele. No Evangelho de Marcos e de Lucas ele é chamado Levi (Mc 2,14; Lc 5,27). O nome Mateus significa Dom de Deus. Os excluídos são "mateus" (dom de Deus) para a comunidade.

 
Simão
Era um zelote (Mc 3,18). Dele só sabemos o nome e o apelido. Nada mais. Ele era zelote, isto é, fazia parte do movimento popular que na época se opunha à dominação romana.

 
Judas
Guardava o dinheiro do grupo (Jo 12,6; 13,29). Tornou-se o traidor de Jesus (Jo 13,26-27). Ao ver que Jesus foi condenado, sentiu remorso, mas não conseguiu crer no perdão e se enforcou (Mt 27,3-5).

 
Samaritana
Teve dificuldade em perceber o chamado (Jo 4,7-30), mas, uma vez confirmada, tornou-se uma grande apóstola no meio do seu povo (Jo 4,39-42).
A moça do perfume
Teve a coragem de quebrar as normas da época e entrou na casa do fariseu, onde Jesus estava. Banhou os pés dele com lágrimas, enxugou-os com seus cabelos e os ungiu com perfume (Lc 7,36-50).

 
A mulher Cananéia
Gritou atrás de Jesus pela saúde de sua filha doente e, chamada de cachorrinho por Jesus, teve a coragem de exigir os seus direitos como cachorrinho, que era receber as migalhas que caem da mesa dos filhos (Mt 15,21-28). E havia muitas migalhas. Doze cestos! (Mc 6,43).

 
O jovem rico
Observava todos os mandamentos desde criança. Quando Jesus o chamou para abandonar tudo o que tinha, dá-lo aos pobres e seguir Jesus de perto, não teve coragem e voltou atrás (Mc 10,17-31).

 
Nicodemos
Era membro do Sinédrio, o Supremo Tribunal da época. Homem importante. Ele aceita a mensagem de Jesus, mas não tem coragem de manifestá-lo publicamente (Jo 3,2). Junto com José de Arimateia, cuidou da sepultura de Jesus (Jo 19,39).

 
Joana e Susana
Joana era a esposa de Cuza, procurador de Herodes, que governava a Galileia. Ela e Susana faziam parte do grupo de mulheres que seguia a Jesus, o servia com seus bens e subia com ele até Jerusalém (Lc 8,2-3; Mc 15,40-41). Seguir Jesus, Servir Jesus, Subir com Jesus até o Calvário: é o ideal do discípulo e da discípula.

 
Maria Madalena
Era nascida da cidade de Magdala. Daí o nome Maria Ma(g)dalena. Jesus a curou de uma doença (Lc 8,2). Ela o seguiu até o pé da cruz (Mc 15,40). Depois da Páscoa, foi ela que recebeu de Jesus a ordenação de anunciar aos outros a Boa-Nova da Ressurreição (Jo 20,17; Mt 28,10).

 

 
Época das comunidades dos primeiros cristãos: 33 a 100

 
Matias
Chamado a ser apóstolo por sorteio, após uma reunião dos outros onze apóstolos (At 1 ,15-26).

 
Barnabé
O primeiro a partilhar os seus bens (At 4,36s). É chamado a enfrentar missões difíceis (At 9,26-27; 11,22.25; 13,2).

 

 

 
Paulo
Foi chamado num momento em que tudo indicava o contrário, pois era perseguidor (At 9,1-19). O chamado o derrubou na estrada de Damasco (At 9,3-4) e modificou sua vida para sempre.

 
Lídia
Sente o chamado ao ouvir a pregação de Paulo; torna-se a primeira coordenadora das comunidades cristãs na Europa (At 16,14s).

 
Andrônico e Júnia
São chamados por Paulo de "parentes e companheiros de prisão, apóstolos notáveis, que ademais se tornaram discípulos de Cristo antes de mim" (Rm 16,7).

 
Febe
Chamada a ser diaconisa, torna-se "irmã" de Paulo e presta seu serviço a muita gente (Rm 16,1-2).

 
Timóteo
Preparado pela formação recebida em casa (2Tm 1,5; 3,14), é chamado a ser companheiro de Paulo (At 16,1-3).

 
Prisca (Priscila) e Áquila
Casal amigo de Paulo. Os dois respondem ao chamado combinando as exigências das comunidades com as possibilidades da sua profissão (At 18,2-3; Rm 16,3-5).

 

 
Para aprofundar a vocação na Bíblia

 
Você pode completar esta longa lista das pessoas vocacionadas que ocorrem na Bíblia, pois no álbum da Família de Deus existem muito mais fotografias. Em seguida, vale a pena aprofundar o assunto através das seguintes possíveis perguntas:

 
1. Qual a origem da vocação e qual o objetivo que ela quer atingir na vida da pessoa chamada?

 
2. Qual a missão que a pessoa chamada recebe dentro do conjunto do Povo de Deus?

 
3. Quais os critérios de escolha que Deus usou para chamar a pessoa?

 
4. Quais os recursos disponíveis para a pessoa chamada realizar sua missão?

 
5. Quais as resistências que a pessoa chamada oferece e por quê?

 
6. Quais os problemas que a pessoa chamada encontra na execução da sua vocação e como os enfrenta?

 
7. Vocação pessoal e situação do povo: como estas duas realidades estão relacionadas entre si na vida da pessoa chamada?

 
8. Quais as vocações específicas que as mulheres recebem dentro do conjunto do Povo de Deus?

 
9. Quais os traços do rosto de Deus que transparecem em cada chamado?

 
10. Com qual de todas essas vocações você mais se identifica e com quais menos se identifica? Por quê?

 
( Do livro "Vai! Eu estou contigo", Frei Carlos Mesters, Paulinas).

"Sacrificar-nos e consagrar-nos inteiramente a juventude"

"Dedicação a juventude é a nossa maior alegria"