“Os jovens pertencem à uma família, uma pátria, uma cultura, uma fé, têm uma pertença, não devemos isolá-los, eles verdadeiramente são o futuro de um povo. Mas não somente eles. Eles são o futuro porque têm a força, são jovens, irão adiante. Mas também os idosos são o futuro de um povo. Um povo que vai em frente com ambos: com os jovens e com os idosos”.
“Penso que nós cometemos uma injustiça com os idosos: eles jamais deixaram de dar, a sabedoria deles, a sabedoria da história, a sabedoria da pátria, a sabedoria da família, e disto nós precisamos. E por isso digo que eu vou encontrar os jovens, mas no tecido social, principalmente, com os idosos. É verdade que a crise mundial não faz coisas boas com os jovens. Li, na semana passada, o percentual dos jovens sem trabalho: pensem que corremos o risco de ter uma geração que não teve trabalho, e do trabalho vem a dignidade da pessoa. Os jovens, neste momento, estão em crise. Nós estamos habituados a esta cultura do descartável: com os idosos se faz isso demasiadamente. Mas também agora, com tantos jovens sem trabalho, também a eles chega a cultura do descartável. Devemos acabar com este hábito de descartar! Não! Cultura da inclusão, cultura do encontro, fazer um esforço para levar todos à sociedade! É este um pouco o sentido que eu quero dar a esta visita aos jovens”.
FONTE: Arquidiocese do Rio de Janeiro
FONTE: Arquidiocese do Rio de Janeiro